Born on January 24, 1986 in the Alto do Tororó Quilombo Community to a small mother, when she became an adult took her place as a leader among a historically forgotten people. This fact disturbed her and, to change this fact, she allowed herself to be taken with a warrior’s courage and joined the struggle—thus was born the community leader Bárbara Mary Lima Barros.
At 21 years old, she engaged in the struggle against structural, institutional and environmental racism. As such, she contributed to the recognition and certification of her quilombo community.
Currently, she is developing a permanent project in the community, acting as member of the Association of Akomabu Women (AMA), with the objective of contributing to the preservation and maintenance of cultural manifestations and local histories. In this sense, she continues working as a cultural producer for Matriarch’s Samba Group that, through the rescue of the creole samba started by their ancestors, believe in samba as a tool for aquilombamento, self-recognition of Black populations and the reaffirmation of ethno-racial identity.
Aos 24 de janeiro de 1986, nascia na Comunidade Quilombola Alto do Tororó a pequena mulher que, ao se tornar adulta, conquistou espaço como liderança em um povoado historicamente esquecido. Este fato a inquietava e, para que viesse a mudar este fato, permitiu-se tomar pela coragem de uma guerreira e partir para a luta, assim nasce a líder comunitária Bárbara Mary Lima Barros.
Aos 21 anos, se engajou na luta de combate contra o racismo estrutural, institucional e ambiental. Sendo assim, contribuindo para o reconhecimento e a certificação da comunidade enquanto remanescente de quilombo.
Atualmente desenvolve um trabalho permanente na comunidade, atuando enquanto membro da Associação de Mulheres Akomabu – AMA, com o objetivo de contribuir para a preservação e manutenção das manifestações culturais e históricas local. Neste sentido, segue trabalhando como produtora cultural do Grupo Samba das Matriarcas, que, através do resgate do samba das crioulas iniciadas por suas ancestrais, acredita no samba como ferramenta de aquilombamento, auto-reconhecimento da população negra e reafirmação da identidade étnico racial.